Um dia em Madrid
Nossa viagem de dezembro começou com Madrid, onde tínhamos um stopover de um dia. Confesso que a cidade, e a Espanha mesmo, nunca estiveram nas nossas prioridades e realmente só fomos porque era a escala do nosso vôo para a Rússia. Ficamos apenas 1 dia juntos na cidade; Rômulo ficou mais um dia, sozinho, depois. Eu adoraria dizer que tinha me enganado e que deveria ter colocado Madrid no alto da nossa lista, mas não é o caso. Também não posso dizer que não gostei da cidade, pois sequer tenho defeitos para apontar. Mas a verdade é que ficando apenas um dia na cidade, eu esperava sair de lá morrendo de vontade de voltar para ver de verdade o lugar, mas iso não aconteceu. Acho que pesou para minha sensação de “apenas um lugar legal” o fato de estar chovendo muito e muita coisa estar ou fechada ou em obras. Bom, pelo menos teremos uma nova chance, Madrid e nós, pois voltaremos para lá em fevereiro para mais uns 3 dias.
Uma coisa que sem dúvida eu curti em Madrid foi a facilidade de transporte. Chegamos com a Iberia pelo aeroporto de Barajas e chegamos bem rápido e facilmente de metrô ao nosso hotel, o Hostal Go Inn Madrid. Também gostei bastante do tratamento dos espanhóis conosco e de conseguir fazer esse primeiro dia praticamente todo a pé a partir do nosso hotel.
Depois do check in, fomos em poucos minutos à um dos principais pontos turísticos de Madrid, a Puerta del Sol. O local é conhecido assim pelo prédio que carrega esse nome e que é resquício da origem de Madrid. Ali na frente está o marco zero da cidade. Ao redor, há uma praça, bem movimentada e outro ponto turístico: a estátua O Urso e o Madroño (um tipo de árvore), que é símbolo da cidade. No dia que passamos na cidade praça já estava enfeitada para o Natal.
Também nessa praça há uma estação nova de metrô que me lembrou o Louvre. Durante o dia até que ali estava vazio, mas à noite lotou. Ao redor da praça há várias lojas como El Corte Inglés, Vodafone, óticas e uma dica para usar wi-fi gratuito ali é a Apple.
Da Puerta del Sol andamos a pé até a Plaza Mayor. Tinha ouvido muita gente falando da beleza da praça, comparada à Place de Voges, em Paris, então foi bem decepcionante. Havia vários trechos das fachadas com tapumes e no centro um mercado de natal que não embelezava em nada a praça.
Nem nos demoramos ali e atravessamos logo para o Mercado de São Miguel. Esse mercado é mais recente e uma construção linda. A estrutura é de ferro (lembrei das estruturas de ferro pré-montadas vendidas da Europa para a América do Sul, que podem ser vistas no Brasil, em Belém, e na Argentina, em Buenos Aires). O espaço lindo, uma coisa mais da moda, ou o famigerado “gourmet”, com vários estandes que vendem de tudo, desde frios, presuntos, salsichas e linguiças, a carne mesmo, frutos do mar, muita opção de bebida como vinhos, sangrias e drinks. Dali eu gostei, mas deu para ver que era algo mais para turistas, até mesmo pelos preços (achei, em geral, Madrid bem barata, mas o mercado foi uma exceção). Comemos jamón fatiado na hora e cuñas de queijo com pão e bebemos vinhos oloroso (muito forte!) e moscatel.
Do mercado, voltamos a andar pela Calle Mayor, até a Catedral de Almudema. Queríamos subir para ter uma boa vista da cidade, mas estava fechada para isso. Também fechado estava o Palácio Real, logo em frente, porque havia um evento oficial. Foi uma pena porque também havia lido que o interior é belíssimo. Entramos na Catedral, que é bem bonita, e me lembrou o livro “The Pilars of the Earth”), do Ken Follet. A construção é interessante, e me pareceu gótica, mas depois li que ela mistura vários estilos arquitetônicos, pois tomou diversas construções como referência, sendo mais recente: foi construída já no final do século XIX.
Saímos os três em direção a um dos pontos que eu mais queria visitar e que realmente adorei: o Templo de Debod. O templo foi trazido do Egito, em pedaços, e remontado ali, em cima de uma colina. Achei super bacana. No caminho passamos por trás do Palácio Real, que achei mais bonito por esse ângulo, com seus jardins. Vimos o pôr do sol dali e seguimos passando pela Plaza de España e Plaza del Oriente.
Voltamos à Plaza de Espanã onde pegamos o metrô pro Museu Reina Sofía, que às segundas e de quartas a sábados fecha mais tarde, às 21h. Nestes dias o Museu também é gratuito após as 19h. Descemos na estação Atocha (a do metro; a de trem fica em frente e é lindíssima, o Rômulo visitou sozinho depois). Ao contrário do que eu esperava, não estava tão cheio.
O Museu é realmente bonito e muito bem organizado. Como já chegamos tarde, vimos apenas as peças mais famosas, como Guernica e as obras do Picasso, Miró, Dalí e gostei muito de uma sala de fotografias de Guerra, incluindo a mais famosa de Robert Capa.
Saímos do museu e fomos andando até a Plaza Cibeles, outro ponto sobre o qual tinha ouvido elogios, mas não achei tão bonita também. Já virando na Calle de Alcalá, fiquei encantada. Achei essa rua linda! Na esquina está o prédio do Banco de Espanha, depois o Instituto Cervantes e mais à frente o Edifício Metropolis. A Gran Vía, que faz esquina a partir dali já estava enfeitada para o Natal.
Descemos um pouco pela Gran Vía e depois voltamos para a Alcalá, e fomos andando até a Puerta del Sol, passando direto pela Plaza Mayor até a Calle Cuchinilo. Nosso objetivo era jantar no El Sobrinho de Botín, conhecido como o restaurante mais antigo do mundo. AAchei essa rua bem bacana. São várias tavernas no mesmo estilo e estava bem movimentada à noite.
A história do El Botín é que ele tem o título, pelo Guiness Book, de restaurante mais antigo do mundo. A casa funciona desde 1725. Não fizemos reserva no El Botín, mas conseguimos uma mesa para 3 sem demora, no segundo andar. Adorei a comida! Comi sopa de alho com jamón e ovo (9 euros), tão gostosa que pretendo repetir quando voltar à cidade. O pão (1,60 euro) também era delicioso, crocante por fora, quentinho e macio por dentro, super saboroso. Para o prato principal escolhi o prato mais tradicional da casa, o Cochinilo clássico (24 euros). O prato é um leitão marinado no leite por dias e depois assado e vem acompanhado de batatas. Romulo e Mariana pediram solomiso (26 euros), que é filé mignon, e vinha com batatas e pimentão. Bebemos vinho (26 euros) e uma água grande (3 euros).
E assim acabou nossa noite. Voltamos a pé até a Puerta del Sol, que estava fervendo, e depois até o hotel.
No dia seguinte nosso plano era ir cedinho dar uma olhada no Parque del Retiro, que muitos amigos me recomendaram. Mas chovia ainda mais nesse dia, então decidimos dormir até tarde e torcer por um tempo melhor na nossa próxima visita. Saímos apenas para tomar café logo em frente ao nosso hotel e descemos até a Puerta del sol olhando algumas lojas, como a Bershta, sapatarias e óticas. Depois pegamos o metrô e voltamos para o aeroporto rumo a Moscou.
Na nossa próxima parada em Madri pretendo visitar o Museu del Prado, o Parque del Retiro e o Palácio Real e dar um pulo na vizinha Toledo, que minha amiga Mariana foi conhecer e, esta sim, me despertou muita vontade de ir conhecer.
E você, tem alguma dica de Madrid que pode fazer com que eu me apaixone pela cidade?
Deixe aqui nos comentários! Obrigada =)
Leia também: Hostal Go Inn Madrid
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