Chegando e saindo de Paracas de ônibus

por Jackie Mota 07.fev.2013

Após Nazca, nossa próxima parada programada no Mochilão era Paracas. Mas nosso plano era ir de Nazca para Ica, passar o fim de tarde e noite por lá para ver a paisagem local e pela manha ir para Paracas, onde faríamos o passeio às Islas Ballestas e à Reserva de Paracas. À noite seguiríamos de Ica para Lima. Então, voltando do sobrevôo sobre as linhas de Nazca fomos em busca de um ônibus para Ica. Eram ainda cerca de 13h, mas não havia ônibus para lá naquele dia na pequena rodoviária de Nazca. E nem nos outros “pontos de ônibus” que fomos procurar pela cidade sob um sol inclemente.

Por fim, depois de rodar quase uma hora mudamos os planos e decidimos ir direto para Paracas. Acabamos achando uma pequena agência local que tinha passagem no ônibus da Cruz del Sur que sairia às 15h20. Compramos com eles logo as passagens, um hotel em Paracas (porque não tínhamos reservas lá) e o tour das Islas Ballestas e Reserva pro dia seguinte. O ônibus custou 35 soles por pessoa; o hotel 70 soles a diária; e o o tour 180 soles. E assim seguimos bem tranquilos já com a programação do dia seguinte pronta.

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Cenário das Islas Ballestas

A viagem foi ótima. O ônibus da Cruz del Sur era muito confortável, com 2 andares, ar-condicionado e wi-fi (como não amar!). O trecho é bem desértico e o cenário só começa a mudar quando se aproxima de Ica, que me pareceu bem bonitinha. Nós seguimos até Paracas, onde descemos na rodoviária local, que parecia bem improvisada.

Na verdade, Paracas foi quase toda destruída no terremoto de 2007. Realmente a chegada à cidade é bem estranha, pois não lembra em nada um balneário à primeira vista. Já tinha gente nos esperando quando chegamos na cidade, então pegamos as mochilas, entramos no carro e seguimos pro hotel que tínhamos reservado.

Já para sair de Paracas no dia seguinte o esquema foi bem menos confortável e tranquilo. Os ônibus para Lima não saem a toda hora e por serem escassos também é preciso comprar com antecedência a passagem. Como decidimos antecipar nossa saída de Paracas para o início da tarde, não conseguimos ônibus logo. No hotel nos aconselharam a pegar um táxi e ir para a rodovia Panamericana, que fica a uns 20 minutos de Paracas.

Assim fizemos. Mas o “táxi” era na verdade um carro particular e mesmo tendo sido providenciado pelo hotel me deixou bem receosa. O motorista fazia muitas perguntas e realmente me assustou. Enfim na rodovia, descemos e ficamos fazendo sinal para os ônibus. Alguns não nos aceitaram e quando um finalmente nos pegou não foi muito agradável e muito menos seguro. Nenhum tíquete foi nos dado para retirar nossa bagagem ao final da viagem, quase não havia lugares para sentar e fazia muito calor no ônibus.

A cada parada um “cobrador” passava e pedia o bilhete. Perdi a conta de quantas vezes tivemos que mostrar! Mas ó, tinha serviço de bordo. Ok, na verdade tinha uma senhora vendendo salgados durante a viagem. Acho que o nome da empresa era Soyra.

O trajeto me pareceu longuíssimo, porque o ônibus parava a toda hora e em mil vilarejos. Lembro de ter parado em Pisco, que era outro destino que também cogitamos conhecer. A paisagem não era muito bonita. De repente começamos a ver muito lixo acumulado e isso foi o anúncio de nos aproximávamos da periferia de uma metrópole sul-americana. Antes das 17h estávamos em Lima: a fea que conquistou nossos corações.

Texto e edição: Jackie Mota; Fotos: Viaje Sim!

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Publicado por Jackie Mota

Uso minha formação em jornalismo e minha experiência organizando as viagens da minha própria família para escrever posts didáticos e detalhados para poupar o SEU tempo. Nos meus textos você encontra informações práticas apuradas com responsabilidade e organizadas de acordo com as necessidades do viajante. Referências histórias e análises sobre a política e impactos do turismo também estão presentes no meu trabalho para que você viaje bem informado, seguro e consciente - sou especialista em Relações Internacionais e Mestre em Estudos Estratégicos da Segurança Internacional.

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Comentários

  1. roberta Maués Luz
    27 fev 2013

    acho que todo mundo que vai ao Peru nesse estilo mochileiro passa por essas coisas…Fizemos uma viagem interminável entre Puno e Arequipa pela empresa Flores, sendo que em uma das paradas,em Juliaca, meu marido desceu para ir ao Banheiro e o ônibus saiu antes d’ele retornar (entrei em desespero lá dentro.. sorte que consegui parar o ônibus) e entre Iñapari e Puerto Maldonado, fomos em uma van que o motoristas parava em todos os lugares para pegar as pessoas e ainda colocou um presidiário algemado e dois policiais armados no nosso lado para transportar para outro lugar…

    • 27 fev 2013

      Menina, que história! Como assim levar presos e guardas? Só no peru mesmo hahaha
      beijos,

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