Iquique: aproveitando uma conexão na cidade
Nossos destinos no Mochilão eram Bolívia e Peru, mas como emitimos nossas passagens com milhas não escolhemos o voo e acabamos tendo duas conexões no Chile. E uma delas era em Iquique, no norte do país, por 8 horas. Foi aí que nos fizemos a clássica pergunta que o Riq lá do VnV tanto ouve: o que dá pra fazer em Iquique em 8 horas? Quer dizer, contando as duas horas de antecedência em que deveríamos estar prontos para o próximo vôo, mais as quase duas horas para ir e voltar até a cidade, seriam na verdade 4 horas para passear, no máximo. Pouco, mas e a curiosidade de ver uma cidade nova? E aí fomos atrás de saber o que tinha para fazer com 4 horas em Iquique.
Pesquisando antes de embarcar
O que eu sabia sobre Iquique? Bem pouco. Sabia, pela região onde está, que tinha sido originalmente território peruano, perdido para o Chile na Guerra do Pacífico. Também pela região, sabia que tinha desertos e tinha a impressão de que era um lugar bom para o surf (acho que vi No Nalu pelo mundo).
Pelo Google descobrimos que suspeita-se que um episódio acontecido na cidade, o Massacre de Santa Maria , em 1907, teria inspirado a passagem do massacre na fábrica de bananas que aparece no livro Cem anos de solidão, do Gabriel García Márquez. E descobrimos que na cidade há uma Zona Franca, o Zofri, a maior da América do Sul. Como queríamos comprar um tablet para essa viagem, pronto, decidimos que nas nossas horas na cidade iríamos ao Zofri.
Daí toca a pesquisar como fazer para chegar lá, quanto tempo levaria, se sairia caro ir de táxi etc. E olha, não foi fácil. Achei dois blogs de gente que tinha passado por Iquique e pelo Zofri, mas ninguém que tivesse ido do aeroporto para lá. Mas as informações diziam que levaríamos entre 1h e 1h30m para ir e o mesmo tempo para voltar, já que o aeroporto fica em um extremo da cidade e o Zofri no outro.
Estávamos decididos a arriscar quando eu achei no site do Zofri o telefone de uma loja do centro que parecia ser bem grande, com algumas filiais por lá. Pelo gmail (adoro essa opção de ligar pelo email, é super barato!) liguei para as lojas para saber se haveria o tablet que queríamos e o preço. De fato, valeria a pena, era bem mais barato que no Brasil. Mas em nenhuma loja tinha. Liguei na véspera da viagem e mais uma vez, ninguém tinha o tal tablet.
Do aeroporto a Iquique
Bom, aí viajamos. Fizemos nossa primeira escala e o vôo saiu na hora. Chegamos em Iquique às 8h30m. E em 5 minutos já estávamos numa van rumo à cidade! Sim, o desembarque foi muito rápido, pois o aeroporto é bem pequeno. Como não tínhamos bagagem para pegar – despachamos direto para o destino final – bastou sair do avião, cruzar o pequeno salão de desembarque e entrar em uma das muitas vans que fazem ponto ali.
Escolhemos a van pelo preço, mas no saguão também tinha empresas de táxi. As vans vendem os tickets só de ida ou então de ida e volta, marcando uma hora e local para pegar os passageiros para trazer novamente ao aeroporto. Achei muito prático. Custou 18 mil pesos chilenos (mais ou menos R$ 65).
Essas mesmas vans fazem o trajeto para o Zofri, que leva cerca de 20 minutos a mais (levamos em média 40 minutos no trajeto Iquique-aeroporto).
Em Iquique
Bom, fomos então conhecer Iquique. O caminho do aeroporto até lá é bem bonito, só deserto, deserto, até que surge o mar à esquerda e lá ao fundo a cidade.
No caminho encontramos vários carros e caminhões do Rally Dakar, que tinha uma de suas etapas sendo realizada ali. O motorista da van nos contou que a cidade hoje é um balneário badalado no norte do país, que fica lotada no verão.
Achei linda a vista de Iquique com as montanhas ao fundo. E é dessas montanhas (uma delas se chama Cerro Dragón) que as pessoas saltam de parapente. A cidade é reconhecida como um dos melhores lugares do mundo para a prática desse esporte.
Desembarcamos no centro e fomos dar uma volta. Passamos em frente ao Museu Naval (mas não entramos, pra minha tristeza). O prédio abriga artefatos e objetos da batalha de Iquique, da Guerra do Pacífico. O Chile perdeu essa batalha, mas ganhou a guerra. Um dos heróis, Arturo Prat, dá nome à praça de Iquique, para onde seguimos. É uma praça bem bonitinha, com cara de cidade pequena, e tem até um bondinho aposentado. Ao lado da praça há uma rua cheia de barzinhos e restaurantes, indicando que ali devia ser o point à noite.
Depois do giro, visitamos algumas lojas como a Falabella e a Ripley, atrás do tablet (não tinha!) e também lojas de celulares (o marido é viciado nesses gadgets). Encontramos até uma loja com propaganda dos jeans brasileiros e de outro que promete levantar, digamos, o derrière (risos). Depois, pegamos um táxi para percorrer a orla e ir até o local de encontro com a van, o hotel Terrado Suites.
Foi aqui que realmente acreditamos no que o motorista da van havia nos dito. Nessa parte da cidade havia vários hotéis que pareciam estar, como o Terrado, lotado. Iquique parece mesmo ser point no verão chileno. Aproveitamos para dar uma chegada na praia e depois almoçar no restaurante do hotel, enquanto aproveitávamos a bonita vista.
Na hora marcada o motorista apareceu com a van e fomos para o aeroporto. Lá, o vôo ainda atrasaria e ficaríamos mofando sem ter o que fazer naquele aeroporto pequetito (e sem wi-fi!). Mas, depois de pouco mais de uma hora de atraso finalmente fizemos a imigração, pegamos nossos carimbos chilenos (mais um!) e embarcamos rumo a La Paz. Com uma ótima impressão de Iquique na bagagem.
Fotos: Arquivo pessoal
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