Argentina libera o câmbio: viagens ficam mais simples. E o preço, pra onde vai?
Hoje, uma semana depois de assumir a presidência do país, Maurício Macri cumpriu sua promessa de campanha e retirou o controle do câmbio do peso argentino. Com isso, a cotação da moeda dos nossos vizinhos volta a flutuar em relação ao dólar. Mas, vamos ao que interessa: o que a volta do câmbio flutuante à Argentina significa para o viajante brasileiro?
Bom, vamos começar lembrando como funcionava até ontem. Desde outubro de 2011, existiam duas cotações para o dólar na Argentina: uma, a oficial, estipulada pelo governo, era artificial e cara demais; a outra, chamada de paralela, “dólar blue” ou “câmbio negro”, era ilegal, mas o que todo mundo fazia e a cotação variava conforme as leis do mercado. Então, era preciso sempre conferir na ruas, lojas, táxis e restaurantes qual era a cotação que aquele local usava e procurar casas de câmbios que trabalhassem com o “dólar blue”.
Com a decisão de Macri, a taxa de câmbio oficial volta a ser regulada no mercado, que deixou bem claro logo nesse primeiro dia que ele estava artificilamente alto demais: hoje a queda foi de 40%. O dólar fechou a quinta-feira valendo na Argentina 13,4 pesos para compra e 14 pesos para venda, em comparação aos 9,8 pesos de ontem. Esse valor é muito mais próximo da cotação paralela, que segue por volta de 14,2 pesos.
Com isso, a mudança mais urgente é que não haverá mais necessidade de se arriscar a fazer o câmbio paralelo – lembro, mais uma vez, ilegal – na Argentina e sua viagem ficará muito mais simples. Quando viajei para Buenos Aires no final de 2006, por exemplo, era assim facinho. Cheguei em Ezeiza e lá mesmo troquei meus dólares por pesos no Banco de La Nácion, com toda a segurança e conforto. Depois, no meio da viagem, fui à agência do mesmo Banco no Centro, em frente à Casa Rosada, e troquei mais. Nada de ter que ficar perguntando a cada compra qual a cotação e fazendo contas para ver se usava pesos, reais ou dólares, como nas viagens de 2012 e 2013.
Para quem quer mesmo é poupar trabalho, a existência de um único câmbio permite até mesmo que você faça a troca de reais por pesos aqui no Brasil e já viaje com a moeda pra usar no bolso, sem grandes prejuízos. O nosso hábito aqui em casa, no entanto, é sempre manter no bolso a moeda mais forte – e, adivinhem, essa é sempre o dólar – então trocamos aos poucos, durante a viagem.
Mas, e o custo da viagem para a Argentina: sobe ou desce? Bom, aí não temos como dizer com certeza, apenas fazer previsões com base no que temos lido. Se você usava o câmbio oficial, é certo que passará a gastar menos. Mas como todo mundo usava mesmo era o paralelo, o negócio é esperar e acompanhar. Pode ser que a cotação até suba um pouquinho, ou pode ser que o mercado não tenha tanta fé assim no novo governo e ele continue despencando. A nossa aposta é que ele não deve estabilizar em uma desvalorização maior do que 40%, pois o governo liberou, mas já avisou que pode sim intervir se considerar necessário. Segundo notícia no Globo.com, consultores apostam que o governo fará esforços para que o dólar se estabilize por volta de dos 14,5 pesos.
Então, resumindo: viajar para a Argentina ficará mais simples e seguro, pois o país voltar a ter apenas um único câmbio. Já se ficará mais caro ou mais barato, só o tempo dirá. E se você estiver no país por esses dias pode dizer aqui para gente, e compartilhar com todos os leitores, que preços encontrou no país e se encontrou dificuldades para fazer o câmbio oficial.
Não deixe de ler todas as nossas dicas sobre a Argentina
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Estou na Argentina. Tido está caríssimo! Mais caro que na capital de São Paulo. Uma simples pizza de presunto e mussarela um suco e uma Stella Artos de 1 litros ficou 410, pesos. A cotação está 3,7. Caríssimo.
Nossa, mais de 100 reais uma pizza e 2 bebidas? Pizza gigante? Esse preço estava em todo lugar, porque as vezes é o preço do lugar em que vc foi. Agradecemos se vc enviar outros preços que pagou em sua viagem (de preferencia comentando se o restaurante era mais sofisticado, simples etc), pois isso ajuda outros leitores. Muito obrigada! bjs,
Muito bacanas essas dicas.
obrigada!
Irei para Ushuaia em fevereiro e hoje o hotel de lá me contatou dizendo que devido a mudanças no câmbio a minha diária cairá dos 140$ combinados na reserva para 105 dólares, o que para 6 diárias vai fazer uma boa diferença. Fiquei bem feliz!
que ótimo!
boa viagem =)
Olá!
Estarei na argentina entre 27/12 e 03/01, e essa notícia está fazendo a gente se replanejar.
Já decidimos que usaremos cartão de crédito somente para despesas emergenciais. Levaremos dinheiro no bolso.
O que você recomenda? Trocamos no Brasil por dólares ou pesos? Ou levamos em reais e trocamos lá por pesos?
Nenhum de nós tem dólares ou pesos guardados…
A noticia é mesmo boa, não? Bom, se vc não tem dólares, eu compraria de qq modo um pouco aqui, digamos 100 doares, pq o dólar é sempre a moeda mais forte, entao é bom ter pra qq emergencia, ainda mais que na argentina eles aceitam nas ruas. Mas trocaria o montante principal mesmo por pesos. Onde trocar é só ver qual a melhor cotação. Aqui no Brasil usamos a agencia Cotação (que é a que usamos) e na Argentina trocaria no Banco de La nacion, tem um no aeroporto.
Agora, eu li ainda hoje que a tendência é que o peso caia ainda mais. Entao eu faria assim. trocaria uma parte no inicio da viagem e esperaria e trocaria o resto no meio, pq pode ser que caia ainda mais durante os seus dias lá, entende? mas de qq modo não acredito que seja uma diferença taaao grande.
abs!
Acho que uma das principais vantagens vai ser em poder usar o cartão de crédito com um câmbio “aceitável”
O problema do cartão continuará a ser os 6,38% de IOF. Mas sim, pelo menos no quesito câmbio, ele volta a ser possível.
abs!